A palavra “mundo” (gr. kosmos) freqüentemente se refere ao vasto sistema de vida desta era, fomentado por Satanás e existente à parte de Deus. Consiste não somente nos prazeres obviamente malignos, imorais e pecaminosos do mundo, mas também se refere ao espírito de rebelião que nele age contra Deus, e de resistência ou indiferença a Ele e à sua revelação. Isso ocorre em todos os empreendimentos humanos que não estão sob o senhorio de Cristo. Na presente era, Satanás emprega as idéias mundanas de moralidade, das filosofias, psicologia, desejos, governos, cultura, educação, ciência, arte, medicina, música, sistemas econômicos, diversões, comunicação de massa, esporte, agricultura, etc, para opor-se a Deus, ao seu povo, à sua Palavra e aos seus padrões de retidão (Mt 16.26; 1Co 2.12; 3.19; Tt 2.12; 1Jo 2.15,16; Tg 4.4; Jo 7.7; 15.18,19; 17.14 ). Por exemplo, Satanás usa a profissão médica, para defender e promover a matança de seres humanos nascituros; a agricultura para produzir drogas destruidoras da vida, tais como o álcool e os narcóticos; a educação, para promover a filosofia ímpia humanista; e os meios de comunicação em massa, para destruir os padrões divinos de conduta. Os crentes devem estar conscientes de que, por trás de todos os empreendimentos meramente humanos, há um espírito, força ou poder maligno que atua contra Deus e a sua Palavra. Nalguns casos, essa ação maligna é menos intensa; noutros casos, é mais. Finalmente, o “mundo” também inclui todos os sistemas religiosos originados pelo homem, bem como todas as organizações e igrejas mundanas, ou mornas.
(1) Satanás (ver Mt 4.10, nota sobre Satanás) é o deus do presente sistema mundano (ver Jo 12.31 nota; 14.30; 16.11; 2Co 4.4; 5.19). Ele o controla juntamente com uma hoste de espíritos malignos, seus subordinados (Dn 10.13; Lc 4.5-7; Ef 6.12,13).
(2) Satanás tem o mundo organizado em sistemas políticos, culturais, econômicos e religiosos que são inatamente hostis a Deus e ao seu povo (Jo 7.7; 15.18,19; 17.14; Tg 4.4; 2.16) e que se recusam a submeter-se à sua verdade, a qual revela a iniqüidade do mundo (Jo 7.7).
(3) O mundo e a igreja verdadeira são dois grupos distintos de povo. O mundo está sob o domínio de Satanás (ver Jo 12.31 nota); a igreja pertence exclusivamente a Deus (Ef 5.23,24; Ap 21.2). Por isso, o crente deve separar-se do mundo.
(4) No mundo, os crentes são forasteiros e peregrinos (Hb 11.13; 1Pe 2.11).
(a) Não devem pertencer ao mundo (Jo 15.19), não se conformar com o mundo (ver Rm 12.2 nota), não amar o mundo (2.15), vencer o mundo (5.4), odiar a iniqüidade do mundo (ver Hb 1.9), morrer para o mundo (Gl 6.14) e ser libertos do mundo (Cl 1.13; Gl 1.4).
(b) Amar o mundo (cf. 2.15) corrompe nossa comunhão com Deus e leva à destruição espiritual. É impossível amar o mundo e ao Pai ao mesmo tempo (Mt 6.24; Lc 16.13; ver Tg 4.4). Amar o mundo significa estar em estreita comunhão com ele e dedicar-se aos seus valores, interesses, caminhos e prazeres. Significa ter prazer e satisfação naquilo que ofende a Deus e que se opõe a Ele (ver Lc 23.35). Note, é claro, que os termos “mundo” e “terra” não são sinônimos; Deus não proíbe o amor à terra criada, i.e., à natureza, às montanhas, às florestas, etc.
(5) De acordo com 2.16, três aspectos do mundo pecaminoso são abertamente hostis a Deus:
(a) “A concupiscência da carne”, que inclui os desejos impuros e a busca de prazeres pecaminosos e a gratificação sensual (1Co 6.18; Fp 3.19; Tg 1.14).
(b) “A concupiscência dos olhos”, que se refere à cobiça ou desejo descontrolado por coisas atraentes aos olhos, mas proibidas por Deus, inclusive o desejo de olhar para o que dá prazer pecaminoso (Êx 20.17; Rm 7.7). Nesta era moderna, isso inclui o desejo de divertir-se contemplando pornografia, violência, impiedade e imoralidade no teatro, na televisão, no cinema, ou em periódicos (Gn 3.6; Js 7.21; 2 Sm 11.2; Mt 5.28).
(c) “A soberba da vida”, que significa o espírito de arrogância, orgulho e independência auto-suficiente, que não reconhece Deus como Senhor, nem a sua Palavra como autoridade suprema. Tal pessoa procura exaltar, glorificar e promover a si mesma, julgando não depender de ninguém (Tg 4.16).
(6) O crente não deve ter comunhão espiritual com aqueles que vivem o sistema iníquo do mundo (ver Mt 9.11 nota; 2Co 6.14 nota) deve reprovar abertamente o pecado deles (Jo 7.7; Ef 5.11 nota), deve ser sal e luz do mundo para eles (Mt 5.13,14), deve amá-los (Jo 3.16), e deve procurar ganhá-los para Cristo (Mc 16.15; Jd 22,23).
(7) Da parte do mundo, o verdadeiro cristão terá tribulação (Jo 16.33), ódio (Jo 15.19), perseguição (Mt 5.10-12) e sofrimento em geral (Rm 8.22,23; 1Pe 2.19-21). Satanás, usando as atrações do mundo, faz um esforço incessante para destruir a vida de Deus dentro do cristão (2Co 11.3; 1Pe 5.8).
(8) O sistema deste mundo é temporário e será destruído por Deus (Dn 2.34,35, 44; 2Ts 1.7-10; 1Co 7.31; 2Pe 3.10 nota; Ap 18.2).
DEVERES DOS PAIS
“Pais, não tratem os seus filhos de um jeito que faça com que eles fiquem irritados. Pelo contrário, vocês devem criá-los com a disciplina e os ensinamentos cristãos.” Efésios 6:4
O bom relacionamento entre pais e filhos é fundamental para que a Palavra do Senhor seja inculcada em suas mentes. É preciso que laços de amizade profunda existam no relacionamento, e que sejam exemplos vivo de servos, homens e mulheres cheios do Espírito, tementes, praticantes da santa doutrina e irrepreensíveis em vossos caminhos. Jamais se deve esquecer, que o maior exemplo para os filhos estão dentro dos lares, são os próprios pais.
Os pais foram investidos pelo Senhor de compromisso muito sério, no que tange à criação e educação de filhos. Antes de tê-los é preciso analisar toda uma problemática que envolve uma criação segundo o coração de Deus; é inconcebível criar filhos para servir ao mundo. Infelizmente nos dias difíceis, nos quais vivemos a necessidade de manter o lar, certo status leva os pais a buscar trabalho, a conseqüência, filhos jogados nas mãos de babás e ou empregadas domésticas em sua grande maioria infiel ao Senhor, são portas abertas, e o diabo aproveita com grande astúcia, participando ativamente da formação moral e espiritual das crianças. Elas são jogadas diante de uma televisão, com programação infantil altamente espiritualizada e erótica.
Os resultados: Desobediência; falta de amor a Deus; respondões; dados aos costumes do mundo entre outros males.
Os resultados: Desobediência; falta de amor a Deus; respondões; dados aos costumes do mundo entre outros males.
Será que, uma casa bonita, móveis perfeitos, carro novo, vida social, dinheiro, etc. justificam a falta de cuidado espiritual para com os filhos? Deixá-los sob os cuidados das trevas? No tempo certo o Senhor há de cobrar dos pais a falta de zelo pelos pequeninos.
Analise esta condição imposta aos pais no passado e veja se o vosso agir é condigno
Analise esta condição imposta aos pais no passado e veja se o vosso agir é condigno
“Portanto, amem o SENHOR, nosso Deus, com todo o coração, com toda a alma e com todas as forças. Guardem sempre no coração as leis que eu lhes estou dando hoje e não deixem de ensiná-las aos seus filhos. Repitam essas leis em casa e fora de casa, quando se deitarem e quando se levantarem. Amarrem essas leis nos braços e na testa, para não as esquecerem; e as escrevam nos batentes das portas das suas casas e nos seus portões.” (Dt 6.5-9)
Os dias são maus, precisamos estar atentos a todos os aspectos; pois o diabo está ao redor esfomeado com um leão, a procura de alguma alma a ser tragada. Lute, para que vossos filhos não sejam destruídos pelo inimigo. Pague o preço por suas vidas!
A seguir, vejas algumas orientações colhidas da Santa Palavra, faça segundo a vontade de Deus.
1) DEVERES PRINCIPAIS
A) Ensinar a Palavra - Dt 6.7 “Tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te”.” mais: Dt 6.20; 21.19
B) Treinar - Pv 22.6 “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” Mais: Is 38.19; Lm 2.19
C) Prover - 2Co 12.14 “... Não devem os filhos entesourar para os pais, mas os pais, para os filhos.”
D) Criar - Ef 6.4 “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor.” Mais: Cl 3.21
E) Controlar - 1Tm 3.4,12 “E que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito”
2) OUTROS DEVERES
A) Amar - Tt 2.4 “a fim de instruírem... a amarem ao marido e a seus filhos.”
B) Levá-los a Cristo - Mt 19.13,14 “Trouxeram-lhe, então, algumas crianças, para que lhes impusesse as mãos e orasse.”
C) Treiná-los para Deus - Pv 22.6 “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” Mais: Ef 6.4
D) Falar-lhes sobre os juízos de Deus - Jl 1.3 “Narrai isto a vossos filhos, e vossos filhos o façam a seus filhos, e os filhos destes, à outra geração.”
E) Falar-lhes sobre os grandes feitos de Deus - Sl 78.4 “Não o encobriremos a seus filhos; contaremos à vindoura geração os louvores do SENHOR, e o seu poder, e as maravilhas que fez.” Mais: Ex 10.2
F) Ordenar-lhes que obedeçam a Deus - Dt 32.46 “disse-lhes: Aplicai o coração a todas as palavras que, hoje, testifico entre vós, para que ordeneis a vossos filhos que cuidem de cumprir todas as palavras desta lei.” Mais: 1Cr 28.9
G) Abençoá-los - Gn 48.15 “E abençoou a José, dizendo: O Deus em cuja presença andaram meus pais Abraão e Isaque, o Deus que me sustentou durante a minha vida até este dia.” Mais: Hb 11.20
H) Apiedar-se - Sl 103.13 “Como um pai se compadece de seus filhos, assim o SENHOR se compadece dos que o temem.”
I) Governá-los - 1Tm 3.4,12 “E que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito.”
J) Corrigi-los – PV 23.13 “Não retires da criança a disciplina, pois, se a fustigares com a vara, não morrerá.” Mais: Pv 13.24, 19.18, 29.17; Hb 12.7
L) Não Provocá-los - Ef 6.4 “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor.” Mais: Cl 3.21
A) Ensinar a Palavra - Dt 6.7 “Tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te”.” mais: Dt 6.20; 21.19
B) Treinar - Pv 22.6 “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” Mais: Is 38.19; Lm 2.19
C) Prover - 2Co 12.14 “... Não devem os filhos entesourar para os pais, mas os pais, para os filhos.”
D) Criar - Ef 6.4 “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor.” Mais: Cl 3.21
E) Controlar - 1Tm 3.4,12 “E que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito”
2) OUTROS DEVERES
A) Amar - Tt 2.4 “a fim de instruírem... a amarem ao marido e a seus filhos.”
B) Levá-los a Cristo - Mt 19.13,14 “Trouxeram-lhe, então, algumas crianças, para que lhes impusesse as mãos e orasse.”
C) Treiná-los para Deus - Pv 22.6 “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele.” Mais: Ef 6.4
D) Falar-lhes sobre os juízos de Deus - Jl 1.3 “Narrai isto a vossos filhos, e vossos filhos o façam a seus filhos, e os filhos destes, à outra geração.”
E) Falar-lhes sobre os grandes feitos de Deus - Sl 78.4 “Não o encobriremos a seus filhos; contaremos à vindoura geração os louvores do SENHOR, e o seu poder, e as maravilhas que fez.” Mais: Ex 10.2
F) Ordenar-lhes que obedeçam a Deus - Dt 32.46 “disse-lhes: Aplicai o coração a todas as palavras que, hoje, testifico entre vós, para que ordeneis a vossos filhos que cuidem de cumprir todas as palavras desta lei.” Mais: 1Cr 28.9
G) Abençoá-los - Gn 48.15 “E abençoou a José, dizendo: O Deus em cuja presença andaram meus pais Abraão e Isaque, o Deus que me sustentou durante a minha vida até este dia.” Mais: Hb 11.20
H) Apiedar-se - Sl 103.13 “Como um pai se compadece de seus filhos, assim o SENHOR se compadece dos que o temem.”
I) Governá-los - 1Tm 3.4,12 “E que governe bem a própria casa, criando os filhos sob disciplina, com todo o respeito.”
J) Corrigi-los – PV 23.13 “Não retires da criança a disciplina, pois, se a fustigares com a vara, não morrerá.” Mais: Pv 13.24, 19.18, 29.17; Hb 12.7
L) Não Provocá-los - Ef 6.4 “E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor.” Mais: Cl 3.21
3) ORAÇÃO PELOS FILHOS
A) Por seu bem-estar espiritual - 1Cr 29.19 “E a Salomão, meu filho, dá coração íntegro para guardar os teus mandamentos, os teus testemunhos e os teus estatutos, fazendo tudo para edificar este palácio para o qual providenciei”.” Mais: Gn 17.18
B) Pela santificação - Jó 1.5 “Decorrido o turno de dias de seus banquetes, chamava Jó a seus filhos e os santificava; levantava-se de madrugada e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles, pois dizia: Talvez tenham pecado os meus filhos e blasfemado contra Deus em seu coração. Assim o fazia Jó continuamente.”
C) Quando enfermos - Mc 5.23 “E insistentemente lhe suplicou: Minha filhinha está à morte; vem, impõe as mãos sobre ela, para que seja salva, e viverá.” Mais: Jo 4.46-49; 2Sm 12.16
D) Sempre - 1Ts 5.17 “Orai sem cessar.”
B) Pela santificação - Jó 1.5 “Decorrido o turno de dias de seus banquetes, chamava Jó a seus filhos e os santificava; levantava-se de madrugada e oferecia holocaustos segundo o número de todos eles, pois dizia: Talvez tenham pecado os meus filhos e blasfemado contra Deus em seu coração. Assim o fazia Jó continuamente.”
C) Quando enfermos - Mc 5.23 “E insistentemente lhe suplicou: Minha filhinha está à morte; vem, impõe as mãos sobre ela, para que seja salva, e viverá.” Mais: Jo 4.46-49; 2Sm 12.16
D) Sempre - 1Ts 5.17 “Orai sem cessar.”
Irmãos amados, agindo segundo esta orientação do Senhor, com certeza os filhos serão cheios do Espírito Santo, servos úteis ao Senhor e saberão dizer não ao mundo e seus prazeres.
E verás o Senhor honrando a Sua palavra:
“Quando velhos não se desviarão...”
“Quando velhos não se desviarão...”
Moralidade Sexual
“Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará”. Hb 13.4
O crente, antes de mais nada, precisa ser moral e sexualmente puro (cf. 2Co 11.2; Tt 2.5; 1Pe 3.2). A palavra “puro” (gr. hagnos ou amiantos) significa livre de toda mácula da lascívia. O termo refere-se a abstenção de todos os atos e pensamentos que incitam desejos incompatíveis com a virgindade e a castidade ou com os votos matrimoniais da pessoa. Refere-se, também, ao domínio próprio e a abstenção de qualquer atividade sexual que contamina a pureza da pessoa diante de Deus. Isso abrange o controle do corpo “em santificação e honra” (1Ts 4.4) e não em “concupiscência” (4.5). Este ensino das Escrituras é tanto para os solteiros, como para os casados.
No tocante ao ensino bíblico sobre a moral sexual, vejamos o seguinte:
(1) A intimidade sexual é limitada ao matrimônio. Somente nesta condição ela é aceita e abençoada por Deus (ver Gn 2.24 nota; Ct 2.7 nota; 4.12 nota).
Mediante o casamento, marido e mulher tornam-se uma só carne, segundo a vontade de Deus. Os prazeres físicos e emocionais normais, decorrentes do relacionamento conjugal fiel, são ordenados por Deus e por Ele honrados.
(2) O adultério, a fornicação, o homossexualismo, os desejos impuros e as paixões degradantes são pecados graves aos olhos de Deus por serem transgressões da lei do amor (Êx 20.14 nota) e profanação do relacionamento conjugal. Tais pecados são severamente condenados nas Escrituras (ver Pv 5.3 nota) e colocam o culpado fora do reino de Deus (Rm 1.24-32; 1Co 6.9,10; Gl 5.19-21).
(3) A imoralidade e a impureza sexual não somente incluem o ato sexual ilícito, mas também qualquer prática sexual com outra pessoa que não seja seu cônjuge. Há quem ensine, em nossos dias, que qualquer intimidade sexual entre jovens e adultos solteiros, tendo eles mútuo “compromisso”, é aceitável, uma vez que não haja ato sexual completo. Tal ensino peca contra a santidade de Deus e o padrão bíblico da pureza. Deus proíbe, explicitamente, “descobrir a nudez” ou “ver a nudez” de qualquer pessoa a não ser entre marido e mulher legalmente casados (Lv 18.6-30; 20.11, 17, 19-21; ver 18.6 nota).
(4) O crente deve ter autocontrole e abster-se de toda e qualquer prática sexual antes do casamento. Justificar intimidade premarital em nome de Cristo, simplesmente com base num “compromisso” real ou imaginário, é transigir abertamente com os padrões santos de Deus. É igualar-se aos modos impuros do mundo e querer deste modo justificar a imoralidade. Depois do casamento, a vida íntima deve limitar-se ao cônjuge. A Bíblia cita a temperança como um aspecto do fruto do Espírito, no crente, i.e., a conduta positiva e pura, contrastando com tudo que representa prazer sexual imoral como libidinagem, fornicação, adultério e impureza. Nossa dedicação à vontade de Deus, pela fé, abre o caminho para recebermos a bênção do domínio próprio: “temperança” (Gl 5.22-24).
(5) Termos bíblicos descritivos da imoralidade e que revelam a extensão desse mal.
(a) Fornicação (gr. porneia). Descreve uma ampla variedade de práticas sexuais, pré ou extramaritais. Tudo que significa intimidade e carícia fora do casamento é claramente transgressão dos padrões morais de Deus para seu povo (Lv 18.6-30; 20.11,12, 17, 19-21; 1Co 6.18; 1Ts 4.3).
(b) A lascívia (gr. aselgeia) denota a ausência de princípios morais, principalmente o relaxamento
pelo domínio próprio que leva à conduta virtuosa (ver 1Tm 2.9 nota, sobre a modéstia). Isso inclui a inclinação à tolerância quanto a paixões pecaminosas ou ao seu estímulo, e deste modo a pessoa torna-se partícipe de uma conduta antibíblica (Gl 5.19; Ef 4.19; 1Pe 2.2,18).
(c) Enganar, i.e., aproveitar-se de uma pessoa, ou explorá-la (gr. pleonekteo, e.g., 1Ts 4.6), significa privá-la da pureza moral que Deus pretendeu para essa pessoa, para a satisfação de desejos egoístas. Despertar noutra pessoa estímulos sexuais que não possam ser correta e legitimamente satisfeitos, significa explorá-la ou aproveitar-se dela (1Ts 4.6; Ef 4.19).
(d) A lascívia ou cobiça carnal (gr. epithumia) é um desejo carnal imoral que a pessoa daria vazão se tivesse oportunidade (Ef 4.22; 1Pe 4.3; 2Pe 2.18; ver Mt 5.28 nota).
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